terça-feira, 5 de julho de 2011

Um voar, vôou.

Já parastes para enxergar o vento? Ou apenas de senti-lo conforma-se de sua existência? O vento bate forte, frio, ou calmo, sereno. O vento traz um expresso de sentidos, sentimentos, confusões, criações, verdades, ilusões e tampouco amor. O vento traz o que ninguém vê, o que todos jogam fora. O mesmo vento que sopra aqui, já passou por lá. E a cada vez fica mais carregado. Ele é encarregado de jogar isto daqui, para lá. Este vento pesado, é o mesmo encarregado em apagar as pegadas da areia. Ele pode levar para longe suas mágoas, medos e receios. Porém, ele só leva o que nós jogamos fora, o que deixamos passar. Este mesmo vento que apaga, é o vento que recorda. Pois quando você chuta a areia, ela se assenta em outro canto, o vento a leva. Este vento que atravessa, leva consigo os sorrisos. Ele grava o sorriso, e o leva até outrem que até pouco não sorria. O vento pode voar, ele é livre. Entretanto, ele leva essa liberdade com sabedoria. Esse mesmo vento que tão forte bateu em mim e levou minhas mágoas, trouxe-me sorrisos em troca. O vento daqui não é mais pesado do que o vento daí, ele é o mesmo. Você só pode absorver os sorrisos, se deixar que ele leve as mágoas. Sabendo que junto com os sorrisos, vem a felicidade do amor.

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