Não se sabe como, mas quando ela se deu conta, eles já estavam afastados dos parceiros do rolê, discutindo sobre a frustante experiência que ela passara na noite anterior. Então a conversa fluiu para outros caminhos, outros assuntos. Ele a fez relaxar, desencanar daquele fato quão incomodo. As horas foram passando, então ela foi embora. E acabou dormindo com o casaco dele. Que, na verdade, não passou de uma 'desculpa' para vê-la novamente, daquela bem típica "só vim pegar meu casaco". Enfim, no dia seguinte, ele foi buscar o tal casaco lá no ponto de ônibus, antes dela ir de volta para sua terra. Morar na cidade vizinha tem seus prós e contras.
Mensagens via SMS, Facebook, Skype, etc e tal, enfim combinam de almoçar. Ela continua com aquele dilema do 'quero mas não quero'. Mesmo não achando viável, e sendo agradável. Muito agradável. A garota é estranha, sim, E S T R A N H A. Essa é a melhor palavra para defini-la. Porém, alguém mais estranho ainda consegue gostar dessa inconstância. E esse ser-estranho conseguiu conquistá-la assim, tão rápido.
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